Com o que Pelotas entra na era do controle eletrônico de velocidade com a aquisição de seu primeiro radar. Noticia-se que o equipamento será utilizado nas principais artérias da cidade, depois de um adequado treinamento aos zelosos agentes de trânsito, que já são em pouco número em comparação com o ingresso na função tempos atrás. Já não era sem tempo, depois da pavimentação de muitas de nossas vias e que os apressadinhos teimam em confundir com pistas de autódromos, em especial alguns motociclistas que, não contentes em trafegarem em desabalada carreira, como diriam o antigos escribas de polícia, ainda o fazem com a descarga aberta, coisa que pode ser reprimida com um simples canetação, sem a necessidade de decibelímetros e outros que tais. Mas, voltando à vaca, digo, ao radar frio, não se olvidem os doutos responsáveis pelo trânsito do município que não bastará a simples colocação do artefato na via para reprimir e punir os infratores. Antes, é preciso intensificar a sinalização delimitadora da velocidade nas ruas e avenidas de acordo com o seu fluxo, condições do pavimento, segurança, etc. Logo, não se poderá impor uma velocidade de 40 Km/h em uma Ferreira Vianna/Adolfo Fetter duplicadas nem tampouco 80 Km/h na Rua Quinze, entre Neto e o Clube Brilhante, por exemplo... Ademais, as Resoluções nº 146/2003 e 214/2006 esmiúçam o assunto, de modo que bastará ao administrador local o estudo do prévio das normas para a sua boa aplicação e eficácia do equipamento medidor de velocidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário