O juiz paulista Francisco Orlando de Souza, 57 de idade, dirigia sem habilitação e embriagado - segundo versão da Polícia Civil de São Paulo. Conforme o delegado Frederico Costa Miguel, o magistrado se envolveu, no último fim-de-semana, numa briga de trânsito na Avenida Armando Italo Setti, em São Bernardo (SP), na frente do prédio do 1º Distrito Policial da cidade.
Francisco estava aos berros, esmurrando o vidro de um carro, de acordo com a polícia. Ele nega as acusações. As informações são dos jornais Folha de S. Paulo e Estado de S. Paulo.
Souza está na magistratura há 26 anos, sendo atualmente juiz auxiliar da 2ª Câmara Criminal do TJ de São Paulo. Desde segunda-feira (10), ele é alvo de apuração da Corregedoria.
De acordo com o boletim de ocorrência, os investigadores Zenóbio Viana de Barros e Alexandre Cavalheiro de Britto, que estavam de plantão no DP, ouviram insistentes buzinaços e foram ver o que acontecera.
Segundo a versão deles, encontraram o juiz Souza, enfurecido, dando socos no vidro do carro do motorista com quem discutia.
Os policiais, armas em punho, apontadas para o chão abordaram os dois motoristas, e aí, segundo o registro, os agentes começaram a ser agredidos verbalmente pelo juiz. O delegado Costa Miguel, então, ordenou que todos os envolvidos entrassem na delegacia.
"Imediatamente, o averiguado [juiz] subiu as escadas encarando o delegado de polícia, que imaginou que iria até mesmo ser agredido pelo averiguado. Este já se aproximou desta autoridade de maneira totalmente descontrolado e, com o dedo em riste, mais uma vez gritou com esta autoridade: você não grita assim comigo, não! Eu sou um juiz, eu sou um juiz!" - escreveu o delegado Costa Miguel no BO.
Quando o policial pediu para que o juiz se identificasse, a resposta veio com uma pergunta: “e aí, você vai me prender?”. A resposta foi "sim, por desacato".
Entretanto, apenas o presidente do TJ é que pode prender outro juiz em flagrante. O magistrado Francisco de Souza ficou retido na modalidade “prisão captura”, enquanto era tentada a localização do presidente da corte.
Convidado a fazer o teste do bafômetro por demonstrar sinais de embriaguez, o juiz Francisco se negou. Saiu da delegacia, assim como o outro motorista envolvido na briga, dirigindo, escoltado por policiais civis até em casa.
Souza nega que tivesse bebido durante a briga. "Infelizmente, o delegado deu uma proporção muito maior a tudo isso. Não ofendi ninguém. Mas os policiais me trataram com rispidez", disse.
O magistrado explicou que só tinha saído para comprar colírio. Ao fazer uma conversão, o carro de trás passou a buzinar e a fechá-lo na sequência. "Aquilo me irritou um pouco e quando parei dei um murro no vidro dele, mas eu não tinha bebido e é claro que tenho habilitação", diz.
Eu me identifiquei como juiz sem dar carteirada e o delegado disse: "Ah, você é o que solta os bandidos que a gente prende. Esses policiais estavam despreparados".
Silva disse que já prestou os devidos esclarecimentos ao TJ e agora deve consultar a Associação Paulista de Magistrados para saber se toma alguma providência contra o delegado.
Francisco estava aos berros, esmurrando o vidro de um carro, de acordo com a polícia. Ele nega as acusações. As informações são dos jornais Folha de S. Paulo e Estado de S. Paulo.
Souza está na magistratura há 26 anos, sendo atualmente juiz auxiliar da 2ª Câmara Criminal do TJ de São Paulo. Desde segunda-feira (10), ele é alvo de apuração da Corregedoria.
De acordo com o boletim de ocorrência, os investigadores Zenóbio Viana de Barros e Alexandre Cavalheiro de Britto, que estavam de plantão no DP, ouviram insistentes buzinaços e foram ver o que acontecera.
Segundo a versão deles, encontraram o juiz Souza, enfurecido, dando socos no vidro do carro do motorista com quem discutia.
Os policiais, armas em punho, apontadas para o chão abordaram os dois motoristas, e aí, segundo o registro, os agentes começaram a ser agredidos verbalmente pelo juiz. O delegado Costa Miguel, então, ordenou que todos os envolvidos entrassem na delegacia.
"Imediatamente, o averiguado [juiz] subiu as escadas encarando o delegado de polícia, que imaginou que iria até mesmo ser agredido pelo averiguado. Este já se aproximou desta autoridade de maneira totalmente descontrolado e, com o dedo em riste, mais uma vez gritou com esta autoridade: você não grita assim comigo, não! Eu sou um juiz, eu sou um juiz!" - escreveu o delegado Costa Miguel no BO.
Quando o policial pediu para que o juiz se identificasse, a resposta veio com uma pergunta: “e aí, você vai me prender?”. A resposta foi "sim, por desacato".
Entretanto, apenas o presidente do TJ é que pode prender outro juiz em flagrante. O magistrado Francisco de Souza ficou retido na modalidade “prisão captura”, enquanto era tentada a localização do presidente da corte.
Convidado a fazer o teste do bafômetro por demonstrar sinais de embriaguez, o juiz Francisco se negou. Saiu da delegacia, assim como o outro motorista envolvido na briga, dirigindo, escoltado por policiais civis até em casa.
Souza nega que tivesse bebido durante a briga. "Infelizmente, o delegado deu uma proporção muito maior a tudo isso. Não ofendi ninguém. Mas os policiais me trataram com rispidez", disse.
O magistrado explicou que só tinha saído para comprar colírio. Ao fazer uma conversão, o carro de trás passou a buzinar e a fechá-lo na sequência. "Aquilo me irritou um pouco e quando parei dei um murro no vidro dele, mas eu não tinha bebido e é claro que tenho habilitação", diz.
Eu me identifiquei como juiz sem dar carteirada e o delegado disse: "Ah, você é o que solta os bandidos que a gente prende. Esses policiais estavam despreparados".
Silva disse que já prestou os devidos esclarecimentos ao TJ e agora deve consultar a Associação Paulista de Magistrados para saber se toma alguma providência contra o delegado.
Fonte: www.espacovital.com.br
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